PERÍODO/DATA: 08
de Março de 2017
LOCAL: CER Leblon
A CER Leblon homenageia hoje as
Maravilhosas Mulheres da Saúde.
Em meio a ambientes dominados por homens, algumas mulheres
superaram os obstáculos e se destacaram com grandes contribuições para a
história da SAÚDE. Citamos seis mulheres que fizeram diferença na história da
saúde em épocas distintas. Determinação
e muitas horas de estudo dedicadas à pesquisa que mudaram o curso da história.
Margaret Chan – Diretora
Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)
A chinesa Margaret Chan é formada em medicina pela Universidade
de Western Ontário (Canadá) e, desde 1978, dedica a carreira no campo da saúde
pública. Em 2003, ele entrou para a OMS e, em 2006, foi nomeada diretora geral
da instituição, cargo que ocupa até hoje. Chan liderou a OMS durante a epidemia
do vírus Ebola que infectou mais de 23 mil pessoas em todo o mundo.
Letitia Mumford Geer – Inventora
da seringa
A norte-americana registrou, no final do século XIX, um
dispositivo utilizado diariamente na maioria das unidades de saúde de qualquer
lugar do mundo. Ela desenvolveu um método de aplicação de substâncias por meio
de um pistão, que hoje conhecemos como seringa. O material revolucionou o
atendimento na época de seu desenvolvimento, por sua praticidade. Até hoje, a
invenção de 1889 continua salvando vidas em todo o mundo.
Gertrude Elion – Prêmio
Nobel de Medicina em 1988
A bioquímica e farmacologista nova-iorquina Gertrude Elion fez
parte da equipe que ajudou a desenvolver diversos medicamentos importantes,
para tratamento da leucemia e prevenir a rejeição do transplante renal. Seu
campo de pesquisa foi motivado pela morte de seu avô, que morreu de câncer.
Durante sua carreira desenvolveu 45 patentes e, em 1988, ganhou o Prêmio Nobel
de Medicina.
Françoise Barré-Sinoussi
– Pesquisadora que descobriu o vírus HIV
A virologista francesa Françoise Barré-Sinoussi foi premiada com
o Prêmio Nobel de Medicina pela descoberta do vírus do HIV em 1983, em uma
pesquisa em parceria com Luc Montagnier. Durante mais de 30 anos de sua vida,
ela concentrou sua pesquisa no HIV/AIDS e foi fundamental na investigação e as
ações em países pobres. Foi também presidente da International AIDS Society
(IAS) e continua trabalhando em prol da causa.
Adriana Melo – Primeira
médica a apresentar provas da relação entre o zika vírus e a
microcefalia
A médica da maternidade pública de Campina Grande, na Paraíba,
dedica sua carreira ao atendimento de gestações de alto risco da região. Ela
foi a primeira profissional de saúde a apresentar provas da relação entre o
zika vírus e a microcefalia. Adriana achou estranha a quantidade de casos de
fetos com a malformação e, após receber uma nota alertando para o aumento nos
casos de microcefalia em mulheres que tiveram manchas vermelhas (sintoma de
zika) nos primeiros meses de gravidez, pesquisou uma possível ligação entre os
dois. Pouco tempo depois, em mostras de sangue e tecidos de um bebê que veio a
óbito, foi identificada a presença do zika vírus.
Zilda Arns Neumann –
Fundadora da Pastoral da Criança
Fundadora e coordenada da Pastoral da Criança, Zilda ajudou a
criar o movimento que reduziu drasticamente a mortalidade infantil no Brasil.
Pediatra de formação, foi uma das profissionais que ajudou a propagar o uso do
soro caseiro no País. A solução simples formada de água, açúcar e sal evitou
que crianças morressem de diarreia e desidratação. A mortalidade infantil caiu
de 62 óbitos por mil para 20 por mil.
PARABÉNS
MULHERES !!!!!!!!!
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